27 de ago. de 2010

Confissão


Não preciso mais mentir para mim, e o melhor é que nem para você.
Não preciso tomar café só para te satisfazer.
Posso falar o que penso e até falar sem pensar.
Mas não posso acreditar que consegui me fechar.
Como pude ignorar os meus próprios pensamentos?
E mais uma vez me esquecer e esquecer meus sentimentos.
Forçar uma aparência que em nada me embeleza,
e me tornar insana como esse amor que cega.

Se for questão de confessar
até tomo café e não somente chá.
Até como embutido, mas prefiro rejeitar.
Sei cozinhas mas tenho preguiça , prefiro não contar.

Sou mesmo um pé no saco, uma chata de galocha.
Mas sei ser amável, você é que perdeu a senha.
Aos poucos, se perdeu  e fiquei dura cmo rocha.
Não era minha intenção, e culpar não me venha.

Não mando em meu coração nem em minha mente insana.
Sempre volto e recomeço já sabendo o fim.
É sina, talvez destino ou sei lá o que me aguarda.
Nem sei mais o que faço quando me sinto assim.

Me perco entre palavras e pensamentos soltos.
Entre vontades e loucuras, aventuras seria pouco.
Talvez não precise de ningúém, talvez do mundo.
Talvez eu só tenha que olhar a mim mesma a fundo.

Quero poder rir das minhas façanhas
olhas para as farças e me sentir livre
jogá-las em esquecimento
correr descalça e me molhar de propósito

Vou viver.....confesso...estou nascendo

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